quinta-feira, 25 de agosto de 2011

The Story Ain't Over - 1 ano

Hoje faz 1 ano que eu fui para Dublin!

Simplesmente não consigo acreditar... tipo, há um ano, nessa mesma hora, eu estava me despedindo dos meus amigos e da minha familia no aeroporto. Consigo me lembrar como se fosse ontem... tantas coisas aconteceram do dia 25 de agosto de 2010 até hoje, mas o tempo pareceu passar tão rápido.

Me pergunto se vai continuar nessa velocidade pra sempre... creio que a tendência é acelerar =/

Há um ano atrás tudo o que eu queria era ir viajar, ir conhecer outro(s) país(es), conhecer gente diferente, me desligar do mundo como o conhecia aqui... hoje pouca coisa realmente mudou na minha vida... estou estagiando (\o/), dando aula de inglês, escrevendo o meu TCC... tbm nunca sai tanto com os meus amigos quanto agora!

Algumas coisas ainda estão faltando, mas tudo está caminhando nos eixos... um passo de cada vez!

Ka.

Mas, ainda sinto saudades de algumas coisas de "over there."

Próxima parada: Alemanha!




sexta-feira, 29 de julho de 2011

I just don't buy it

Hoje vou assistir Capitão América! Pelo trailer nem fiquei tão animado, mas ah, sempre é bom ir ao cinema. No entanto, ao procurar os horários do filme me deparei com a seguinte situação: no cinemark Pátio Paulista só tem em 3D, tanto dublado quanto legendado. Como assim?!

Fui procurar outro cinema onde não fosse 3D e descobri que o mesmo só está sendo exibido em 7 salas da rede cinemark, contra muito mais do que o triplo de salas com a versão 3D. Tudo bem, tudo bem, o filme Capitão América foi feito para ser em 3D, assim como muitos outros, mas é aí que surge a questão: até que ponto vale a pena pagar (muito) mais caro para assistir um filme em 3D?

Quando essa nova mania começou, todo mundo fazia questão de ver em 3D. Se tinha a opção, não pensavam duas vezes. Estava na moda ver filme em 3D e ninguém se importava em desembolsar um valor maior. O 3D dos primeiros filmes nem era tão legal, mas era o fator novidade que o tornava tão atraente... assistir um filme de um modo diferente.


Mas com o passar o tempo as pessoas começaram a se perguntar se realmente valia a pena. Afinal de contas, em muitos casos, você só realmente presta atenção nos efeitos 3D no começo do filme, sendo os restantes apenas mais um filme normal. Além disso, ter de assistir usando o óculos é, para mim, uma desvantagem. Há indícios também de que o 3D pode causar dor de cabeça.

Bla.
Bla.
Bla.

E a questão do dinheiro? No Cinemark Pátio Paulista, às sextas, sábados e domingos a inteira para um filme tradicional custa R$18,00 (matinê) e R$ 20,00 (noite), enquanto que para um filme em 3D, nos mesmos dias, é um valor único (e simbólico, claro) de R$29,00.

Vinte e nove Reais.

Para ver um filme em 3D.

Ou melhor dizendo: para ver um filme em "3D."

É praticamente o dobro do ingresso para um filme tradicional.

Alguns podem dizer que o Cinemark é muito caro, o do Pátio Paulista ainda mais que os demais, mas de qualquer modo, para mim, pagar R$29,00 para ver um filme teoricamente em 3D tem que ser O FILME.

Dizem que o 3D é a nova onda no que diz respeito ao cinema, mas eu me pergunto se é isso mesmo ou se é apenas uma tática dos estúdios para arrecadar (muito) mais dinheiro.

Enfim, não vejo no 3D uma grande vantagem. Durante toda a minha vida assisti filmes em 2D e para mim sempre foram bons o suficiente. A experiência de ver uma explosão e peças voando na minha direção foi legal no começo, mas chega uma hora em que os filmes começam a forçar cenas em 3D que eu simplesmente não compro, sendo, no final das contas, tudo a mesma coisa.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

My Own Way Home

Falando em shows inéditos... nesse último fds pude conferir a primeira apresentação da banda solo (ou nem tão solo assim) do Jorn Lande. Ele já tinha vindo ao Brasil anteriormente com o Avantasia, mas com sua banda principal esta foi a primeira vez. Eles abriram o show para o Mr.Big, no sábado dia 09/07, e no domingo fizeram um show próprio no Carioca Club.


O show foi awesome, realmente o cara canta muito bem ao vivo e o som da casa estava impecável (imo). Todos os integrantes estavam bastante empolgados também. Só achei o público meio desanimado e, por ser a primeira apresentação da banda no país, esperava por um set list mais longo. De qualquer modo, valeu cada centavo, só por ter ouvido músicas como We Brought The Angels Down, Stormcrow e Blacksong já valeu a pena. No final, eles tocaram a música escrita em homenagem ao grande Dio, Song For Ronnie James, emendando com um cover de Rainbow In The Dark, música que nunca tive a oportunidade de ouvir ao vivo com o Dio.



Próximo show agendado agora só em setembro. Nada mais, nada menos do que Judas Priest e Whitesnake \o/

Hoje fui ouvir alguns cds do Judas e acabei ouvindo Bloodstone. É engraçado como algumas músicas trazem inúmeras recordações. Essa, por exemplo, me lembra da época em que eu estava começando a ouvir heavy metal. Meu amigo gravou um cd com muitas músicas do Stratovarius e, dentre elas, vieram várias músicas de bandas de metal que ele tinha gravado achando serem do Strato. Foi assim que fiquei conhecendo o Helloween, Edguy, Hammerfall, Rhapsody (meh...) e, de um certo modo, Judas Priest.

Já o cd Dehumanizer, do Black Sabbath com o Dio nos vocais, me lembra o meu primeiro semestre na faculdade, pois ia ouvindo o cd todos os dias no ônibus até lá.

O cd The Final Frontier, do Iron Maiden, me lembra os últimos meses em Dublin e os primeiros em São Paulo-pós-Dublin.



terça-feira, 28 de junho de 2011

Veni, Vidi, Vici


Neste Sábado pude ver a apresentação de uma das minhas bandas favoritas, o Virgin Steele. Com quase 30 anos de carreira, eles nunca tocaram no Brasil, vieram para a América do Sul apenas uma vez, no ano passado, e voltaram esse ano com uma turnê maior para divulgar o cd novo: The Black Light Bacchanalia.

Uma palavra sobre esse show antes de ir ao show: inesperado! Sim, pois nunca imaginei ver o VS ao vivo. Muito pouca gente aqui conhece a banda, para mim era algo fora de questão.

Mas mesmo assim uma agência teve coragem e trouxe a banda para cá. O show aconteceu no Manifesto, lugar bem pequeno mas que, no final, deu conta do recado. Até que tinha bastante gente lá!

Tirando o som, que eu achei extremamente alto (fiquei até segunda com os ouvidos zumbindo), a apresentação da banda foi fora de série. É sempre difícil fazer uma apresentação ao vivo de qualidade semelhante à do estúdio e, sinceramente, não esperava que o Virgin Steele fosse soar tão bem ao vivo. Mas, mesmo com um integrante faltando (o guitarrista, Edward Pursino, não pôde vir ao Brasil, então o baixista tomou seu lugar nas guitarras), ninguém pode reclamar de nada.

Muito menos do David Defeis, fundador, vocalista e principal compositor da banda. O cara canta muito! Cada agudo que eu não acreditava... e presença de palco e simpatia! Dificil ver tudo isso em uma banda... acho que muitas bandas já de grande reputação deveriam aprender com as menores...


Aí vai o video da música de abertura do show, By the Hammer of Zeus (And the Wrecking Ball of Thor). Dá pra ver toda a empolgação não apenas da plateia mas também da própria banda.

Foi um show que vai ser difícil esquecer.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hey Stoopid (Watcha trying to do?)

Falando um pouco sobre várias coisas...


Terminei de ler o sexto livro da série A Torre Negra, do Stephen King. Sensacional, como era de se esperar. Estou com receio de começar a ler o último volume, afinal de contas, vai ser difícil encontrar outra série do mesmo nível e, uma vez que terminar de ler, não dá pra "apagar" e ler de novo. Por isso comecei a ler o Hearts in Atlantis, já que uma das histórias (uma?) está relacionada à Torre Negra e vai dar uma base legal pra entender o que são os "homens baixos."

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O site Whiplash não é mais o mesmo. Bons tempos...

O marketing em cima da super banda de metal melódico de todos os tempos está a todo vapor! Ainda mais com o anúncio de alguns (cinco? seis?) shows no Brasil. Em um dos anúncios (no próprio Whiplash) a banda já é consagrada clássica e supergrupo dentro do próprio metal. Engraçado que o nome Avantasia sequer foi cogitado, que coisa não?!
Estou no aguardo ansioso, Mr Tolkki, pelo seu segundo cd. Vamos ver se surge coragem para sair da mesmice.

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Sou um adepto de comprar cds. Isso não significa que tenha a cópia original de todas as músicas que tenho no PC, mas pelo menos das que eu mais gosto. Gosto de ter o encarte, pode ser besta dos dias de hoje mas... fazer o quê?!

Isso me fez pensar em como eram as coisas no passado. Freqüentemente ouço comentários de amigos que curtem heavy metal dizendo que gostariam de ter nascido há umas décadas atrás, de modo a poder ter aproveitado o auge das bandas na década de 80.

Mas, mano, imagina como era aquilo?! Hoje em dia a banda posta no twitter que vai lançar um album novo, dai entre esse momento e o dia do lançamento eles divulgam a capa, o tracklist, uma ou mais músicas como singles. Daí o cd vaza umas semanas antes e, finalmente, é lançado (nenhuma grande novidade). O mundo inteiro tem acesso a essas informações em questão de minutos.

E na década de 80, sem internet e, acredito, sem um grande apoio da mídia em geral?! Simples não era e, mesmo assim, temos toda essa bagagem "cultural" que temos hoje. Acho que o interesse antes acabava sendo maior, porque se você realmente curtia a banda, você ia acompanhá-la de algum modo. Hoje em dia as coisas estão muito fáceis, muito ao alcance de um clique.

E isso é ao mesmo tempo bom e ruim.

Isso tbm me fez pensar sobre a difusão da música dos dias de hoje. Quer um exemplo melhor do que um ônibus ou metrô meio cheio ou completamente lotado? Repare em quantas pessoas estão ouvindo música em seus iPods. Há poucos anos atrás o número não era tão grande, hoje, a grande maioria faz suas viagens ouvindo música.

O que é bom, pois a viagem passa mais rápido.

Mas ao mesmo tempo faz com que as pessoas se fechem em seu próprio mundo criando um muro entre ela e todas as outras pessoas ao seu redor, incluindo uma placa com os dizeres: NÃO FALE COMIGO. ESTOU OCUPADO FAZENDO COISA MELHOR. OBRIGADO.


Mas vamos agradecer que, pelo menos, essa pessoas usam fones de ouvido...

domingo, 5 de junho de 2011

A Long Way to Go (We Still Got)

E veja quem dá sinais de vida neste mundo... bastante tempo sem postar nada hein, tanta coisa aconteceu...

As aulas na faculdade terminaram, as férias de 3 semanas chegaram e se foram, as aulas na faculdade recomeçaram e não postei sequer uma vez (sim, tenho férias da faculdade em maio, e daí?). Mas agora creio que haja inspiração por dois motivos.


- Motivo Número Um:

Re-Realizei o meu sonho de ver o mestre Alice Cooper ao vivo. Parece que foi ontem que eu estava em Dublin e voei até Berlin por causa do show dele. Mal pude acreditar quando anunciaram o show em São Paulo, jamais teria imaginado assistir Alice Cooper duas vezes em menos de 12 meses.


O show foi, obviamente, perfeito. O cara está na estrada desde a década de 70, influenciou inúmeras bandas, criou um estilo de música novo!! Ele sabe fazer música e ele sabe fazer um show. Suas músicas ultrapassam o tempo e conquistam gerações. No show era possível ver gente de todas as idades. A música de abertura, Black Widow, do álbum Welcome to My Nightmare de 1975 foi seguida pela Brutal Planet, do álbum de mesmo nome lançado no ano 2000. Um salto no tempo de 25 anos.

Espero ter o privilégio de poder ve-lo ao vivo novamente. Várias vezes.


- Motivo Número Dois:

Medo. Receio. Incerteza.
Ahh, essa semana farei uma entrevista de estágio em uma grande empresa e para uma vaga que eu realmente gostaria de pegar.
O-que-está-feito-está-feito-não-pode-ser-desfeito. Mas e o que ainda não está feito? Odeio não saber o que acontece amanhã. O que eu disser amanhã definirá o meu futuro, impossível ficar indiferente a isso. Na hora eu sempre tomo o controle da situação, o problema é a espera, é o vácuo entre o agora e o depois.
Só sei que ninguém morre de véspera, então irá acontecer o que tiver que acontecer.
Mas mesmo assim... quero que essa semana acabe logo.

sábado, 7 de maio de 2011

Stratovarius e Helloween

Dia 6 de maio, que tinha tudo para ser apenas mais um dia de show na minha vida, virou muito mais do que isso.

Por "apenas mais um dia de show na minha vida" leia-se: foi o show do Helloween e do Stratovarius, bandas que eu sou simplesmente apaixonado e significam muito para mim, especialmente a segunda. Em números, este foi o meu quarto show do Stratovarius (2005, 2006, 2009) e terceiro do Helloween (2006, 2008).

Mas ser o primeiro, quarto ou vigésimo não influencia na minha empolgação, assisto aos shows como se fossem o primieiro e o último. Algumas bandas eu irei sempre assistir no matter what, e essas duas com certeza estão na lista.

OK, mas até ai, mais um dia normal na minha vida de shows.

Mas dessa vez fui com uma amiga e um grupo de pessoas da comunidade do Helloween. Eles decidiram ir durante a tarde ao hotel Transamérica, que fica ao lado do Credicard Hall para tentar conseguir ver/falar/tirar fotos/abraçar/pegar autógrafos dos caras da banda.

Eu fui junto.

Graças a Deus =D

Long story short, depois de umas 2h esperando no saguão do hotel queriamos ver o Andi Deris. Mas na verdade EU queria é ver o Timo Kotipelto. Quando ele entrou no hotel minha cara deve ter sido algo do tipo:



E depois abri um sorriso colgate que acho que só passou quando o show terminou.

Várias vezes enquanto esperava ficava pensando no que diria caso o encontrasse cara a cara. Thanks for making such great music?! You're a great vocalist! You're awesome! I love you?! *abraça e desmaia de emoção*. Foco Eduardo. Também não sou tão assim, vai.

O que importa é que na hora simplesmente não consegui dizer nada. O Kotipelto não está no topo da minha lista de ídolos, mas figura no top 5, com certeza. Talvez ficaria mais emocionado ao ver o Tobias Sammet, Kai Hansen, o Steve Harris, o Bruce Dickinson... E o mais legal é que todos eles (com exceção da estrelinha do Sascha) foram super gente boa, parando para autografar os milhares de encartes que tinhamos levado e tirar fotos.

Foi um dia muito produtivo. muito.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Addic7ed to...

- Música de qualidade:

Esse box custou um rim, mas valeu a pena =D






- Starbucks:


É overpriced, concordo, mas o ambiente é super agradável e os funcionários não ficam olhando feio quando você terminou de tomar o seu café e continua lá. Ótimo para conversar com os amigos... por horas.

Minha bebida padrão de 2011 é o Iced Shaken com Limonada (COM LIMONADA! sem limonada é horrivel!!!). Antes era o Frappuccino de doce de leite com base de café. Hoje fui lá e pedi o de sempre e a moça falou que a limonada estava em falta.

Como assim em falta?! É como ir ao McDonald's e não ter ketchup... paciência, sobrevivi com o frappuccino.


- The Fifties:

Melhor batata frita. Um dos melhores hamburgueres (Pic Burger).



- Tv-shows/cinema:


O que seria da minha vida sem eles? House, Fringe, Friends, The Big Bang Theory, How I Met Your Mother, Lost, The Simpsons, Dexter...
Cinemark com pipoca com manteiga no meio e no topo + coca-cola de 1L, ftw.


- Livros:


Stephen King, em especial.


(last but not least...)
- Amigos:


Dispensa comentários.




sábado, 16 de abril de 2011

Helen!

Sei que já é meio velho e talvez muitas pessoas já tenham visto, mas simplesmente não consigo ver esse video sem dar risada, no matter what.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Legen (wait for it)...


Há alguns meses (quatro) minha amiga falou: mew, vc tem que assistir How I Met Your Mother!

Eu ainda estava lá na Irlanda e, assim como Friends e Two and a Half Men, HIMYM passava com consideravel frequência. Eu já tinha assistido um episódio aleatório mas tinha achado mais ou menos.

Seguindo o conselho dela, resolvi dar uma chance para a série e baixei a primeira temporada completa (na minha super internet banda larga de 20 mb que eu sinto taaaanta falta). Assisti o primeiro episódio... meh... o segundo... hummm... o terceiro: omg, that's the best show ever!

OK, não foi bem assim, mas na verdade a medida que eu ia assistindo fui percebendo que a série era, sim, muito legal. É tipo um Friends 2.0, ao invés de ficarem em um café eles ficam em um pub. A história também se passa em Nova York e mistura momentos extremamente hilarios a momentos mais tristes... enfim, é impossivel não se identificar com pelo menos um dos personagens, assim como acontece em Friends.

E, agora que já assisti as 5 temporadas (e 20 episódios da sexta) produzidos até agora, acho no mínimo justo passar a série adiante para whoever reads my blog.

Então aí fica a dica!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

LET GO, Timo Tolkki!

Essa semana pude ouvir pela primeira vez o primeiro trabalho de estúdio de uma banda que já nasceu grande. Trata-se do Symfonia, banda criada pelo ex-Stratovarius Timo Tolkki e que tem nos vocais nada menos que Andre Matos. No line-up há também grandes nomes como o baterista Uli Kusch, o tecladista Mikko Härkin e o também ex-Stratovarius, o baixista Jari Kainulainen.

A expectativa gerada desde o primeiro anúncio de que um álbum seria gravado por eles não poderia ser maior, afinal de contas, Timo Tolkki escreveu ~90% dos grandes clássicos do Stratovarius... qualquer fã de power metal entende o que isso significa. Andre Matos é simplesmente Andre Matos. O álbum tinha tudo para ser perfeito. A começar pela capa que eu achei bem... típica.


Do início da primeira música ao fim da última, o cd é o mais puro power metal criado pelo Tolkki e pelo Andre. A técnica dos integrantes é ótima e o cd todo soa bem.

Mas, no entanto, não pude deixar de ter aquela sensação de déjà vu, de que já tinha ouvido aquilo antes. Fato, In Paradium é uma volta ao passado dos artistas, um passado difícil de deixar de lado.

Não digo isso tanto a respeito do Andre Matos, para mim ele até que estava apresentando uma abordagem diferente a cada cd lançado, por exemplo o Angels Cry, seguido por Holy Land e Fireworks, Ritual, Reason, Time to be Free e Mentalize, todos esses cds tem o toque único do vocalista e, no entanto, soam diferentes entre si.

Do mesmo modo que os trabalhos lançados pelo Tolkki no Stratovarius também tinham suas diferenças, tais como o Forth Dimension, Episode, Visions, Destiny, Infinite, Elements... hum... foi ai que a coisa começou a piorar pro Tolkki. O Elements Pt. 2 pra mim é uma regravação de tudo o que a banda já fez. Criatividade até ainda tinha, ousadia de mudar, no entanto...

Finalmente ele ia lançar o Revolution Renaissence, ainda no Stratovarius, e depois mudou de ideia e decidiu acabar com a banda. Bom, o cd era uma cópia de tudo o que ele já fez. Do mesmo modo que esse novo cd, para mim também é.

Long story short, na minha opinião os músicos do power metal de hoje precisam aprender a LET GO do seu passado. Precisam ter mais ousadia para fazer algo diferente mesmo quando todo mundo quer mais do mesmo.

Boa parte da culpa é dos próprios fãns, que crucificam a banda que muda um pouco o som, mas chega uma hora que não dá mais. O Timo Tolkki escreveu músicas maravilhosas para o Stratovarius, quando eu quiser ouvi-las, eu vou ouvir as originais, não preciso de mais um cd blablabla pra encher linguiça na minha coleção, cheio de coisas reutilizadas e ideias tão manjadas que já são clichês em qualquer album do gênero.

Falta coragem de fazer algo diferente e evoluir. Esse rolo todo que o Tolkki fez com o Stratovarius só me deixou mais decepcionado com ele. O Stratovarius está tentando seguir adiante sem o seu criador e principal compositor, e ao meu ver, está se saindo muito bem.

O Symfonia vai fazer uma turnê (isso é mais do que certo) e provavelmente eu estarei lá, cantando as músicas e tudo o mais. Mas que tipo de música é essa que gira em torno do próprio rabo e nunca segue adiante?!

Alguns artistas deveriam aprender com o Tobias Sammet, do Edguy e do Avantasia, que enfrentou a fúria de milhares de fãns ao lançar um terceiro álbum para o Avantasia, o The Scarecrow, que saia completamente da linha dos clássicos Metal Opera. O coitado foi crucificado por tal heresia, mas continuou firme e ainda lançou mais dois cds na mesma linha do terceiro. Hoje o cara é aclamado. Para mim, é necessário saber a hora de parar e seguir adiante, mudanças nem sempre são ruins. É preciso coragem para sair da zona de conforto, coisa que, infelizmente, pouca gente tem.



Sò digo uma coisa: quando eu quiser ouvir Hunting High and Low, eu ouço a original.

sábado, 19 de março de 2011

Santa Ignorância


E o pior é que o Calvin está certo! pra variar neh...

e falando em ignorância... agora eu entendo perfeitamente quando os meus professores da faculdade tinha sérios problemas com aparelhos eletrônicos. O cara tem doutorado e chega lá e dá o vexame de não ser capaz de ligar o computador. Ou então, vai mostrar um video ou fazer uma apresentação em slides e não consegue colocar em tela cheia.
Os exemplos são muitos.

Mas hoje, durante a aula... eu não consegui fazer o rádio funcionar. Foi quando um aluno meu levantou, ficou do lado do rádio, apertou um botão e pronto.

Santa ignorância!

Mas é claro, eu não tenho um doutorado...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Tudo na mesma

Hoje voltei a fazer natação! Já nado desde 2007 (com algumas interrupções) e estava sentindo falta de praticar um esporte. Acabei parando de nadar em maio/2010 quando a facul e as aulas de inglês me sugavam todo o tempo que tinha, e em Dublin não tinha a menor condição de praticar, claro.

Mas hoje, pulei na piscina e senti que estava... tudo na mesma. Enquanto me arrastava para casa (quase 1 ano sem nadar! Não há braços e pernas que aguentem) fiquei pensando que agora estou fazendo o que fazia antes da viagem: faculdade from hell (mas eu gosto, vai), aulas de inglês (que começam em duas semanas... pagamento ae \o/), starbucks/cinema com os amigos e natação.

5 meses de viagem passaram incrivelmente rápido e no fim parece que eu fiquei fora por apenas um mês.

Já estou planejando a proxima viagem =D

Nessas ultimas semanas fiquei pensando também nas pessoas que conheci em Dublin e nos lugares que visitei. Hoje olho o perfil do facebook dessas pessoas e sei que dificilmente voltarei a ve-las novamente, espero que eu esteja errado. Conversei pelo Skype com a Juliete (vulgo: drunky), minha flatmate, que já voltou para a Argentina. Semana que vem é a vez do Gustavo e por ai vai. Pessoas nota 10, de verdade. E mesmo aqueles que não eram tão próximos, eram pessoas e as pessoas são iguais em todos os lugares do mundo (claro que sempre tem exceções).
Foi o que o Bruce (não lembro o nome dele, mas ele era inglês e parecia o Bruce Dickinson), da minha host family, disse quando todos estávamos tomando café da manhã juntos. Tinha eu do Brasil, ele da Inglaterra, a Rahel da Suiça e o Sam da Coréia do Sul, todos comendo pão de forma torrado com manteiga. Tomando café, suco de laranja.

Dai eu comecei a lembrar das pessoas que eu conheci nas viagens. Algumas delas eu simplesmente nem soube seus nomes, outras eu andei junto o dia inteeeeiro para... nunca mais ver de novo. Em Berlin o pessoal do hostel era super gente boa, conheci uma inglesa, dois australianos, alguns dos eua, alguns do canada, brasileiros (obvio). E o legal é que todos estavam lá para curtir aquele momento, mesmo sabendo que não voltariamos a nos ver de novo.


Mudando de assunto (de novo), ah que saudades que eu estava de São Paulo. Diga o que quiser, mas essa é a melhor cidade... da America Latina, hehehe. Meu amor por ela se reduz quando pego o metrô/onibus lotado e hiper-caro e que quebra frequentemente, mas é a vida... quando as pessoas me perguntam do que eu mais sinto falta de Dublin (da cidade, não dos amigos e tal) eu digo que é a segurança que a cidade oferece, todo dia ao ligar a televisão temos notícias de gente baleada em assalto e semelhantes... tenso.

A primeira pergunta que me fazem é: e aiii, como foi lah?
O que eu respondo? Tanta coisa aconteceu que um simples "como foi lá" é muito abrangente, as pessoas precisam ser mais específicas! Digo apenas que foi ótimo e que quero voltar (um dia, mas não para Dublin).

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Coming Home

Pensar nas palavras "Coming Home" me remete a várias músicas e bandas que tenho ouvido ao longo do tempo, mas com certeza, essa é a ideal para a atual situação:




"Vá então, há outros mundos além deste..."

e esses mundos existem.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

The Chance

Que saudades de viciar em Helloween... 7 dias



The Chance

We're living in a constant fight
Too much pressure everywhere
And all around

Don't let it pull you down
Hold on tight
Cling to your dreams

Don't you depend on someone else
Think for yourself and win the race

The chance you got comes never twice
Do your best, (and) do it right

Time will come but don't you hide
You are on your way

You're led by God but you're not a pawn
Should live your life, don't care 'bout any scorn

Just let them fool around
No need to cry
Don't give up

Try to be as smart as you can be
I know you own so much ability

domingo, 2 de janeiro de 2011

Carry On - Stuck in a rut?



"Sometimes I wonder what's the reason why we long for someone to embrace and say hello to say goodbye Carry On - and I will forever, cause when I see you smile I dare to believe again"


16 dias e contando... como pode? Mais de 4 meses já se passaram e daqui 16 dias volto a minha stuck-in-a-rut life no Brasil. Como pode passar tão rápido?

Me lembro como se fosse ontem quando desembarquei no aeroporto de Dublin e fui para minha host family. Quando me perdi na primeira vez que sai de casa. Quando comprei meu notebook e carreguei ele nos braços do centro até minha casa por 40 min! Da loucura de arranjar um lugar legal pra morar e da loucura de tirar o GNIB dentro do prazo dado pela imigração. A ideia de fazer o CAE e a facada de pagar 173 Euros pelo exame. Do aniversário da Juliete no dia das bruxas e da primeira viagem pela Europa (para Berlim). As amizades que eu fiz, pessoas sensacionais que dificilmente voltarei a ver de novo, e a noção de que, apesar das diferentes culturas, somos todos iguais. Não só isso, mas a noção de estar no lugar certo e na hora certa. As vezes precisamos viajar muitas horas de avião para encontrar em meses o que não encontramos em anos...

E, no entanto, daqui 16 dias tudo isso vai ser parte da minha old-life in Dublin, de uma época na qual eu tive a oportunidade de simplesmente dar um pause na minha vida-de-verdade em São Paulo e partir pra uma vida de mentirinha por alguns meses, coisa que dificilmente poderá ser repetida no futuro.


Uma das primeiras expressões idiomaticas que aprendi na escola foi: "to be stuck in a rut"; e eu acabei usando essa expressão várias vezes quando o prof pedia um exemplo.

"I was stuck in a rut in Brazil, so I decided to come to Dublin \o/"

Fair enough, o exemplo não podia ser mais verdadeiro. Mas será que quando eu voltar vou continuar "stuck in a rut"? Será que o break em Dublin foi suficiente? Será?
Odeio incertezas e não tenho paciência at all... what's yet to come... only time will tell... bla bla bla!, só sei que o tempo passa tão depressa...