quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brave New World


Hoje eu fui ao dentista e tive que tomar anestesia. Ah, que mundo maravilhoso em que vivemos onde a dor pode ser suprimida com uma simples injeção e pronto!
Enquanto ficava deitado, minha mente voltou-se a um assunto no qual tenho pensado bastante nos últimos tempos, talvez por influência de The Walking Dead ou apenas pelas conversas aleatórias com os meus amigos sobre os apocalipses zumbi, apocalipse macaco, apocalipse levante das máquinas, apocalipse alienígena, apocalipse super gripe, etc.
A questão é: seria um baita desperdício.
Sério.
Imaginem se o mundo acabasse. Não estou dizendo o mundo explodir e todos morrermos ou a galáxia ser engolia por um buraco negro, não, estou falando de o mundo como o conhecemos HOJE acabasse, a nossa sociedade deixasse de ser o padrão e um mundo desolado surgisse... como em The Walking Dead.
No mundo do The Walking Dead o objetivo principal é: sobreviver. O resto é resto! Não existe mais televisão, internet, escola, trabalho. Toda a sua vida se resume a sobreviver... para quê?! Para, um dia, eventualmente, quem sabe, talvez, reconstruir a sociedade e trazer de volta a vida que estávamos acostumados.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Precisa-se de Roteiristas!

Engraçado como o mundo funciona. Já dizia o velho ditado: "Não julgue um livro pela capa."
Eu ainda diria mais: Não julgue o livro até que tenha terminado a última página. As coisas têm uma mania incrível de mudar. Livros incríveis conseguem ser estragados quando o final é decepcionante e vice-versa. A vida, no final das contas, não deixa de ser diferente. Nada está terminado até que esteja terminado. Um dia leva diretamente a outro e tudo pode mudar num piscar de olhos.

Hoje foi um dia um tanto quanto atípico. Postei no facebook recentemente a tirinha do Calvin:


Mano, eu realmente preciso de roteiristas na minha vida!!

Hoje, no entanto, eles estavam inspirados! Pra começar, de manhã teve o stress habitual na linha vermelha do metrô. Depois, na outra linha, o cara do meu lado esqueceu o celular no banco!! Cara, como é fácil não ser uma pessoa boa! Mas é claro que eu peguei o celular e consegui devolver ao dono. Por fim dei em cima de uma pessoa na Starbucks e peguei o telefone dela, uhauhahuauha, muuuuito sucesso! Sério.

Li em algum lugar a seguinte frase: 

[tradução: Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?]

Resposta: SEI LÁ! Quem é que fica pensando nessas coisas?

Mas enfim, hoje eu fiz algo inesperado. E deu certo.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Crazy, but that's how it goes...

De tempos em tempos me deparo com algumas situações que me fazem acreditar que as pessoas são completamente loucas.

Sério, tem gente que não bate bem.

O melhor exemplo foi quando ouvi um "eu te amo" no segundo encontro (não preciso dizer que foi o segundo e último, né?). Ou então um "estou apaixonado por você" depois de apenas 15 dias da primeira vez que a gente se viu.

2 coisas:
1) esse povo precisa aprender que "eu te amo" não é que nem abraço
2) eu não sou tão irresistível assim e eu sei disso.


Mas depois de um tempo recebendo tantas pessoas doidas na vida, é impossível não parar e se perguntar: será que o doido na verdade não sou eu e eu não percebo porque todos os meus amigos também são doidos?!

Faz sentido. Tanto é que ganhei um certificado!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Música de elevador

Hoje, assistindo um documentário no dvd Fucking With Fire, do Edguy, me deparei com o seguinte comentário:

"Eu sou que nem música de elevador. Falo toda hora e ninguém me dá atenção."

Achei essa expressão um tanto quanto engraçada... e verdadeira. Poderia citar pelo menos cinco pessoas do meu dia-a-dia que são "que nem música de elevador". Não é nem que algumas pessoas só sabem falar abobrinha, muitas vezes as pessoas simplesmente não sabem a hora de apreciar o silêncio.

Evidentemente, não sou do tipo tagarela. Muito pelo contrário, algumas pessoas devem me achar até um chato pois as vezes não faço comentário algum. Gosto de ouvir o que as pessoas tem a dizer, mas só respondo quando considero necessário. Ou melhor: só falo quando tenho algo a acrescentar.

Por exemplo, as vezes encontro pessoas conhecidas da escola, etc. no metrô, ônibus e tal. É legal, mas chega uma hora que enche! Não tem assunto! E as pessoas ficam bla bla bla pq eu estudo isso, bla bla bla pq eu trabalho naquele lugar bla bla bla. Minha cara é muito: