terça-feira, 28 de junho de 2011

Veni, Vidi, Vici


Neste Sábado pude ver a apresentação de uma das minhas bandas favoritas, o Virgin Steele. Com quase 30 anos de carreira, eles nunca tocaram no Brasil, vieram para a América do Sul apenas uma vez, no ano passado, e voltaram esse ano com uma turnê maior para divulgar o cd novo: The Black Light Bacchanalia.

Uma palavra sobre esse show antes de ir ao show: inesperado! Sim, pois nunca imaginei ver o VS ao vivo. Muito pouca gente aqui conhece a banda, para mim era algo fora de questão.

Mas mesmo assim uma agência teve coragem e trouxe a banda para cá. O show aconteceu no Manifesto, lugar bem pequeno mas que, no final, deu conta do recado. Até que tinha bastante gente lá!

Tirando o som, que eu achei extremamente alto (fiquei até segunda com os ouvidos zumbindo), a apresentação da banda foi fora de série. É sempre difícil fazer uma apresentação ao vivo de qualidade semelhante à do estúdio e, sinceramente, não esperava que o Virgin Steele fosse soar tão bem ao vivo. Mas, mesmo com um integrante faltando (o guitarrista, Edward Pursino, não pôde vir ao Brasil, então o baixista tomou seu lugar nas guitarras), ninguém pode reclamar de nada.

Muito menos do David Defeis, fundador, vocalista e principal compositor da banda. O cara canta muito! Cada agudo que eu não acreditava... e presença de palco e simpatia! Dificil ver tudo isso em uma banda... acho que muitas bandas já de grande reputação deveriam aprender com as menores...


Aí vai o video da música de abertura do show, By the Hammer of Zeus (And the Wrecking Ball of Thor). Dá pra ver toda a empolgação não apenas da plateia mas também da própria banda.

Foi um show que vai ser difícil esquecer.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hey Stoopid (Watcha trying to do?)

Falando um pouco sobre várias coisas...


Terminei de ler o sexto livro da série A Torre Negra, do Stephen King. Sensacional, como era de se esperar. Estou com receio de começar a ler o último volume, afinal de contas, vai ser difícil encontrar outra série do mesmo nível e, uma vez que terminar de ler, não dá pra "apagar" e ler de novo. Por isso comecei a ler o Hearts in Atlantis, já que uma das histórias (uma?) está relacionada à Torre Negra e vai dar uma base legal pra entender o que são os "homens baixos."

-----------------------------------------------------------------

O site Whiplash não é mais o mesmo. Bons tempos...

O marketing em cima da super banda de metal melódico de todos os tempos está a todo vapor! Ainda mais com o anúncio de alguns (cinco? seis?) shows no Brasil. Em um dos anúncios (no próprio Whiplash) a banda já é consagrada clássica e supergrupo dentro do próprio metal. Engraçado que o nome Avantasia sequer foi cogitado, que coisa não?!
Estou no aguardo ansioso, Mr Tolkki, pelo seu segundo cd. Vamos ver se surge coragem para sair da mesmice.

-----------------------------------------------------------------


Sou um adepto de comprar cds. Isso não significa que tenha a cópia original de todas as músicas que tenho no PC, mas pelo menos das que eu mais gosto. Gosto de ter o encarte, pode ser besta dos dias de hoje mas... fazer o quê?!

Isso me fez pensar em como eram as coisas no passado. Freqüentemente ouço comentários de amigos que curtem heavy metal dizendo que gostariam de ter nascido há umas décadas atrás, de modo a poder ter aproveitado o auge das bandas na década de 80.

Mas, mano, imagina como era aquilo?! Hoje em dia a banda posta no twitter que vai lançar um album novo, dai entre esse momento e o dia do lançamento eles divulgam a capa, o tracklist, uma ou mais músicas como singles. Daí o cd vaza umas semanas antes e, finalmente, é lançado (nenhuma grande novidade). O mundo inteiro tem acesso a essas informações em questão de minutos.

E na década de 80, sem internet e, acredito, sem um grande apoio da mídia em geral?! Simples não era e, mesmo assim, temos toda essa bagagem "cultural" que temos hoje. Acho que o interesse antes acabava sendo maior, porque se você realmente curtia a banda, você ia acompanhá-la de algum modo. Hoje em dia as coisas estão muito fáceis, muito ao alcance de um clique.

E isso é ao mesmo tempo bom e ruim.

Isso tbm me fez pensar sobre a difusão da música dos dias de hoje. Quer um exemplo melhor do que um ônibus ou metrô meio cheio ou completamente lotado? Repare em quantas pessoas estão ouvindo música em seus iPods. Há poucos anos atrás o número não era tão grande, hoje, a grande maioria faz suas viagens ouvindo música.

O que é bom, pois a viagem passa mais rápido.

Mas ao mesmo tempo faz com que as pessoas se fechem em seu próprio mundo criando um muro entre ela e todas as outras pessoas ao seu redor, incluindo uma placa com os dizeres: NÃO FALE COMIGO. ESTOU OCUPADO FAZENDO COISA MELHOR. OBRIGADO.


Mas vamos agradecer que, pelo menos, essa pessoas usam fones de ouvido...

domingo, 5 de junho de 2011

A Long Way to Go (We Still Got)

E veja quem dá sinais de vida neste mundo... bastante tempo sem postar nada hein, tanta coisa aconteceu...

As aulas na faculdade terminaram, as férias de 3 semanas chegaram e se foram, as aulas na faculdade recomeçaram e não postei sequer uma vez (sim, tenho férias da faculdade em maio, e daí?). Mas agora creio que haja inspiração por dois motivos.


- Motivo Número Um:

Re-Realizei o meu sonho de ver o mestre Alice Cooper ao vivo. Parece que foi ontem que eu estava em Dublin e voei até Berlin por causa do show dele. Mal pude acreditar quando anunciaram o show em São Paulo, jamais teria imaginado assistir Alice Cooper duas vezes em menos de 12 meses.


O show foi, obviamente, perfeito. O cara está na estrada desde a década de 70, influenciou inúmeras bandas, criou um estilo de música novo!! Ele sabe fazer música e ele sabe fazer um show. Suas músicas ultrapassam o tempo e conquistam gerações. No show era possível ver gente de todas as idades. A música de abertura, Black Widow, do álbum Welcome to My Nightmare de 1975 foi seguida pela Brutal Planet, do álbum de mesmo nome lançado no ano 2000. Um salto no tempo de 25 anos.

Espero ter o privilégio de poder ve-lo ao vivo novamente. Várias vezes.


- Motivo Número Dois:

Medo. Receio. Incerteza.
Ahh, essa semana farei uma entrevista de estágio em uma grande empresa e para uma vaga que eu realmente gostaria de pegar.
O-que-está-feito-está-feito-não-pode-ser-desfeito. Mas e o que ainda não está feito? Odeio não saber o que acontece amanhã. O que eu disser amanhã definirá o meu futuro, impossível ficar indiferente a isso. Na hora eu sempre tomo o controle da situação, o problema é a espera, é o vácuo entre o agora e o depois.
Só sei que ninguém morre de véspera, então irá acontecer o que tiver que acontecer.
Mas mesmo assim... quero que essa semana acabe logo.