sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hey Stoopid (Watcha trying to do?)

Falando um pouco sobre várias coisas...


Terminei de ler o sexto livro da série A Torre Negra, do Stephen King. Sensacional, como era de se esperar. Estou com receio de começar a ler o último volume, afinal de contas, vai ser difícil encontrar outra série do mesmo nível e, uma vez que terminar de ler, não dá pra "apagar" e ler de novo. Por isso comecei a ler o Hearts in Atlantis, já que uma das histórias (uma?) está relacionada à Torre Negra e vai dar uma base legal pra entender o que são os "homens baixos."

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O site Whiplash não é mais o mesmo. Bons tempos...

O marketing em cima da super banda de metal melódico de todos os tempos está a todo vapor! Ainda mais com o anúncio de alguns (cinco? seis?) shows no Brasil. Em um dos anúncios (no próprio Whiplash) a banda já é consagrada clássica e supergrupo dentro do próprio metal. Engraçado que o nome Avantasia sequer foi cogitado, que coisa não?!
Estou no aguardo ansioso, Mr Tolkki, pelo seu segundo cd. Vamos ver se surge coragem para sair da mesmice.

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Sou um adepto de comprar cds. Isso não significa que tenha a cópia original de todas as músicas que tenho no PC, mas pelo menos das que eu mais gosto. Gosto de ter o encarte, pode ser besta dos dias de hoje mas... fazer o quê?!

Isso me fez pensar em como eram as coisas no passado. Freqüentemente ouço comentários de amigos que curtem heavy metal dizendo que gostariam de ter nascido há umas décadas atrás, de modo a poder ter aproveitado o auge das bandas na década de 80.

Mas, mano, imagina como era aquilo?! Hoje em dia a banda posta no twitter que vai lançar um album novo, dai entre esse momento e o dia do lançamento eles divulgam a capa, o tracklist, uma ou mais músicas como singles. Daí o cd vaza umas semanas antes e, finalmente, é lançado (nenhuma grande novidade). O mundo inteiro tem acesso a essas informações em questão de minutos.

E na década de 80, sem internet e, acredito, sem um grande apoio da mídia em geral?! Simples não era e, mesmo assim, temos toda essa bagagem "cultural" que temos hoje. Acho que o interesse antes acabava sendo maior, porque se você realmente curtia a banda, você ia acompanhá-la de algum modo. Hoje em dia as coisas estão muito fáceis, muito ao alcance de um clique.

E isso é ao mesmo tempo bom e ruim.

Isso tbm me fez pensar sobre a difusão da música dos dias de hoje. Quer um exemplo melhor do que um ônibus ou metrô meio cheio ou completamente lotado? Repare em quantas pessoas estão ouvindo música em seus iPods. Há poucos anos atrás o número não era tão grande, hoje, a grande maioria faz suas viagens ouvindo música.

O que é bom, pois a viagem passa mais rápido.

Mas ao mesmo tempo faz com que as pessoas se fechem em seu próprio mundo criando um muro entre ela e todas as outras pessoas ao seu redor, incluindo uma placa com os dizeres: NÃO FALE COMIGO. ESTOU OCUPADO FAZENDO COISA MELHOR. OBRIGADO.


Mas vamos agradecer que, pelo menos, essa pessoas usam fones de ouvido...

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