sexta-feira, 29 de julho de 2011

I just don't buy it

Hoje vou assistir Capitão América! Pelo trailer nem fiquei tão animado, mas ah, sempre é bom ir ao cinema. No entanto, ao procurar os horários do filme me deparei com a seguinte situação: no cinemark Pátio Paulista só tem em 3D, tanto dublado quanto legendado. Como assim?!

Fui procurar outro cinema onde não fosse 3D e descobri que o mesmo só está sendo exibido em 7 salas da rede cinemark, contra muito mais do que o triplo de salas com a versão 3D. Tudo bem, tudo bem, o filme Capitão América foi feito para ser em 3D, assim como muitos outros, mas é aí que surge a questão: até que ponto vale a pena pagar (muito) mais caro para assistir um filme em 3D?

Quando essa nova mania começou, todo mundo fazia questão de ver em 3D. Se tinha a opção, não pensavam duas vezes. Estava na moda ver filme em 3D e ninguém se importava em desembolsar um valor maior. O 3D dos primeiros filmes nem era tão legal, mas era o fator novidade que o tornava tão atraente... assistir um filme de um modo diferente.


Mas com o passar o tempo as pessoas começaram a se perguntar se realmente valia a pena. Afinal de contas, em muitos casos, você só realmente presta atenção nos efeitos 3D no começo do filme, sendo os restantes apenas mais um filme normal. Além disso, ter de assistir usando o óculos é, para mim, uma desvantagem. Há indícios também de que o 3D pode causar dor de cabeça.

Bla.
Bla.
Bla.

E a questão do dinheiro? No Cinemark Pátio Paulista, às sextas, sábados e domingos a inteira para um filme tradicional custa R$18,00 (matinê) e R$ 20,00 (noite), enquanto que para um filme em 3D, nos mesmos dias, é um valor único (e simbólico, claro) de R$29,00.

Vinte e nove Reais.

Para ver um filme em 3D.

Ou melhor dizendo: para ver um filme em "3D."

É praticamente o dobro do ingresso para um filme tradicional.

Alguns podem dizer que o Cinemark é muito caro, o do Pátio Paulista ainda mais que os demais, mas de qualquer modo, para mim, pagar R$29,00 para ver um filme teoricamente em 3D tem que ser O FILME.

Dizem que o 3D é a nova onda no que diz respeito ao cinema, mas eu me pergunto se é isso mesmo ou se é apenas uma tática dos estúdios para arrecadar (muito) mais dinheiro.

Enfim, não vejo no 3D uma grande vantagem. Durante toda a minha vida assisti filmes em 2D e para mim sempre foram bons o suficiente. A experiência de ver uma explosão e peças voando na minha direção foi legal no começo, mas chega uma hora em que os filmes começam a forçar cenas em 3D que eu simplesmente não compro, sendo, no final das contas, tudo a mesma coisa.


segunda-feira, 11 de julho de 2011

My Own Way Home

Falando em shows inéditos... nesse último fds pude conferir a primeira apresentação da banda solo (ou nem tão solo assim) do Jorn Lande. Ele já tinha vindo ao Brasil anteriormente com o Avantasia, mas com sua banda principal esta foi a primeira vez. Eles abriram o show para o Mr.Big, no sábado dia 09/07, e no domingo fizeram um show próprio no Carioca Club.


O show foi awesome, realmente o cara canta muito bem ao vivo e o som da casa estava impecável (imo). Todos os integrantes estavam bastante empolgados também. Só achei o público meio desanimado e, por ser a primeira apresentação da banda no país, esperava por um set list mais longo. De qualquer modo, valeu cada centavo, só por ter ouvido músicas como We Brought The Angels Down, Stormcrow e Blacksong já valeu a pena. No final, eles tocaram a música escrita em homenagem ao grande Dio, Song For Ronnie James, emendando com um cover de Rainbow In The Dark, música que nunca tive a oportunidade de ouvir ao vivo com o Dio.



Próximo show agendado agora só em setembro. Nada mais, nada menos do que Judas Priest e Whitesnake \o/

Hoje fui ouvir alguns cds do Judas e acabei ouvindo Bloodstone. É engraçado como algumas músicas trazem inúmeras recordações. Essa, por exemplo, me lembra da época em que eu estava começando a ouvir heavy metal. Meu amigo gravou um cd com muitas músicas do Stratovarius e, dentre elas, vieram várias músicas de bandas de metal que ele tinha gravado achando serem do Strato. Foi assim que fiquei conhecendo o Helloween, Edguy, Hammerfall, Rhapsody (meh...) e, de um certo modo, Judas Priest.

Já o cd Dehumanizer, do Black Sabbath com o Dio nos vocais, me lembra o meu primeiro semestre na faculdade, pois ia ouvindo o cd todos os dias no ônibus até lá.

O cd The Final Frontier, do Iron Maiden, me lembra os últimos meses em Dublin e os primeiros em São Paulo-pós-Dublin.