sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Nailed to the Wheel


"He's offering those kingdoms, they all could be thine
Rising powers, tempting gold, but at what price would it be sold?
It's all up to you... ", trecho da música Nailed to the Wheel, do Edguy.

Finalmente a sensação de que tudo está entrando nos eixos novamente. Nada como ficar completamente sem tempo de novo =D
Entre o 8 e o 80, definitivamente, prefiro o 80... correr, correr e correr. Ou então, ficar preso às engrenagens que movem tudo o que acontece e se deixar levar... tudo se movimenta tão rápido que você nem percebe, e quando menos esperar, será 8 novamente...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sinto como se sentisse que não sinto nada...

Alguém já se sentiu assim?
As férias estão chegando ao fim (bom e ruim) e a sensação de não sentir nada aumenta, acho que isso está relacionado ao tédio. Não que eu não tenha nada para fazer, muito pelo contrário, mas sabe quando você simplesmente não quer fazer nada? Ou então, quer fazer exatamente aquilo que não pode ¬¬

"Vá fazer o que quiser tesouro, menos ver televisão"
"Ahh, já sei o que eu quero fazer mamãe!"
"Então diga"
"Eu quero ir voando daqui até a Lua"
"¬¬ Entenda que isso não é possivel..."
"Mas você disse que eu poderia fazer qualquer coisa sem ser ver televisão"
"Sim, mas..."
"E o que eu quero é ir voando daqui até a Lua."

Por exemplo, quando você tem que estudar para aquela prova super dificil da faculdade, de repente surge uma vontade incontrolável de jogar videogame, algo como: eu. PRECISO. jogar. Dai vc pensa: OK, assim que as aulas acabarem (ou passar o dia da prova) eu vou jogar aquela porra até zerar!
*Dia depois da prova* puts, que jogo chato.
Dai chegam as férias e vc pode fazer tudo o que sempre quis fazer e não podia por causa da facul e, adivinhe só, não quer mais fazer.

O ser humano é um tanto complicado hein... ou será apenas eu? Haja paciência xD

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Há outros mundos além deste (I)


[Fonte: http://sites.google.com/site/rodrigosetti/arvore.jpg]


Imagine uma árvore, aquelas de tronco bem grosso e com muitos ramos que vão se espalhando cada vez mais para o alto. Alguns acabam crescendo pouco e outros crescem mais e mais.
Este é um ótimo exemplo de como universos paralelos poderiam existir.

i - Coincidência?

Há um tempo atrás, li o livro "O Talismã", de Stephen King. Ótimo livro, que trata da história de um garoto que, para salvar a vida de sua mãe, atravessa os Estados Unidos - e os Territórios, um mundo paralelo aos EUA - em busca do Talismã, objeto extremamente poderoso.
Alguns meses depois, acabei lendo "Do fundo dos seus Olhos", de Dean Koontz. Outro livro espetacular que também comenta, de leve, sobre "mundos paralelos", nos quais o pequeno Bartholomew consegue caminhar na chuva sem se molhar, isto é, caminhar por outro mundo no qual não estivesse chovendo.
Alguns dias após concluir a leitura deste livro, me deparei com um episódio da série Fringe, no qual [SPOILER]a Olívia acaba "atravessando" para uma Nova Iorque onde as Torres Gêmeas ainda estão de pé [/SPOILER].
E finalmente, na semana passada, assisti o programa O Universo, do canal History Channel, cujo tema era exatamente este: como a física explica a existência de mundos paralelos.
Eu não acredito em coincidências, não mesmo, e achei tudo isso interessante demais para passar desapercebido.

ii - Física quântica também é cultura!

Bom... não vou adentrar muito aos detalhes de como a física quântica explica a provável existência de mundos paralelos, para quem quiser mais infos clique aqui.
De qualquer modo, retome a ideia da árvore.
Agora pense no último fora que você tomou do seu namorado (a).
Finalmente, pense em como poderia ter sido caso aquele fora não tivesse jamais acontecido.
Para o bem ou para o mal, na verdade ele: a) existiu; b) não existiu.
Ou seja, para cada possivel resultado de uma ação, o mundo se divide em uma cópia de si mesmo, de modo que, em cada "versão", todas as possibilidades ocorreram.
Imagine quando você joga na mega-sena?! Há um "mundo" para cada possibilidade.
Pior: imagine quantos ramos a sua "árvore" já tem? Juntando com todas as pessoas no mundo, infinitos universos...

Pensando assim, é bastante óbvio que em um desses ramos a vida é simplesmente perfeita, onde não há guerras, nem fome, nem aquecimento global, (nem seres humanos). Em compensação, há outros ramos onde as coisas não foram tão bem...

iii - You Make Your Destiny

Uma das ideias que o livro do Dean Koontz passa é que devemos tentar sempre construir a árvore mais bela e alta; mais bela porque são os ramos bonitos que representam os mundos "bonitos", isto é, aqueles onde fizemos boas ações que trouxeram resultados positivos; e mais alta porque a vida é feita para tentar, quanto mais coisas fazemos, quanto mais damos a cara a tapa, mais crescemos e mais fortes ficamos.

De qualquer modo, este é o único mundo que temos e ele deve ser bom o bastante, assim como nós devemos ser bons o bastante para não deixar que os ramos podres se multipliquem.

Ops... já se multiplicaram xD